Quais danos o sensor de temperatura, quando inoperante, pode causar ao motor do veículo?
O superaquecimento é um problema recorrente quando falamos em manutenção de motores dos veículos. Essa pode ser uma situação extremamente perigosa envolvendo a segurança de todos os passageiros do veículo.
Além disso, essas circunstâncias podem levar o motor a sofrer graves avarias ou, até mesmo, fundir. O que exigirá um custo super elevado com uma retífica.
Contudo, a causa do superaquecimento pode vir de falhas em um de seus componentes como, por exemplo, o sensor de temperatura.
Neste artigo, iremos explicar como o sensor de temperatura, também conhecido como cebolão, atua no sistema de arrefecimento e quais problemas ele pode apresentar.
Leia também sobre: Sistema de Arrefecimento – Possíveis falhas e cuidados.
Função do sensor de temperatura
O sensor de temperatura é um dos componentes que trabalham em conjunto para o perfeito funcionamento do motor e para mantê-lo em condições ideias de temperatura.
Entretanto, sua principal função é o monitoramento do calor do motor e do liquido que fica em circulação.
Neste processo, o sensor coleta as informações da temperatura e envia para o módulo da injeção eletrônica que, por sua vez, faz a otimização dos dados e aplica os parâmetros pré-estabelecidos para a operação correto do sistema. E, assim, aciona imediatamente as advertências encontradas no painel do veículo.
Principais falhas e cuidados com o sensor de temperatura
Problemas nesse componente podem comprometer seriamente o monitoramento da temperatura do motor, o que pode levar ao aumento descontrolado do calor no sistema e, assim, o superaquecimento.
O sensor é um componente de longa vida útil. Porém, recomendamos verificá-lo a cada 30 mil quilômetros e, além disso, ficar atento caso haja oscilações de comportamento na temperatura indicada no painel do veículo.
Vale lembrar que quando o sistema de arrefecimento está comprometido, as peças internas do motor sofrem maior desgaste e atrito, o que reduz significantemente sua vida útil.
E, neste caso, podemos citar como exemplo a junta do cabeçote queimada.
A junta de cabeçote forma uma vedação e impede que o líquido de arrefecimento vaze. Quando está rachada ou queimada, o líquido fica livre para causar devastação no motor que deveria ser mantido em temperatura controlada.
Este é apenas um problema que pode ocorrer com uma junta de cabeçote, no entanto, substituí-las demanda tempo e custos financeiros altos, pois pode também incluir o motor e o cabeçote indo para uma retífica, de forma a reparar qualquer empenamento causado pela alta temperatura.
Por isso, é tão importante realizar a manutenção preventiva em todos os componentes do sistema de arrefecimento pois ela é barata é simples. Ao contrário da corretiva, que pode acarretar gastos muito maiores.
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